Poluição  plástica – Reciclagem 

O plástico começou a ser produzido ainda nos anos 50 e desde então seus resíduos se acumulam.

Poluição  plástica – Reciclagem

O plástico começou a ser produzido ainda nos anos 50 e desde então seus resíduos se acumulam.

A reciclagem do plástico é tão eficiente quanto divulgam?

Convivemos com tanto plástico ao nosso redor, que nem sabemos quantos. O nylon e poliéster das nossas roupas, em nossos carros, embalando diversos produtos, copos, canudinhos e nas sacolas do supermercado.

O nosso dia a dia está impregnado de plásticos.

O problema é que esse material está aqui hoje e ainda estará aqui amanhã. No próximo ano. E nos quatro séculos seguintes. O plástico que tanto usamos demora cerca de quatrocentos anos para entrar em
decomposição.

Apenas a reciclagem dará conta de reutilizar os milhões de toneladas que são produzidas todos os anos?
A resposta é não.

A culpa pelo consumo desenfreado não pode ser disfarçada pela reciclagem, afinal, nem todos os produtos plásticos podem ser reciclados.

Uma redução drástica do plástico desnecessário, evitável e problemático é crucial para enfrentar a crise global de poluição, de acordo com uma análise abrangente divulgada pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA)

O relatório mostra que a poluição plástica é uma ameaça crescente em todos os ecossistemas, de onde a poluição se origina até o mar.

O estudo destaca que a poluição plástica nos ecossistemas aquáticos cresceu consideravelmente nos últimos anos e deve dobrar até 2030, com consequências terríveis para a saúde, a economia, a biodiversidade e o clima.

Mesmo parecendo ser uma boa alternativa, a reciclagem ainda é um processo precário. Grande parte, parte dos plásticos separados ainda são aterrados ou incinerados. E por ser derivado de petróleo, gás natural e carvão, queimar plástico é tão grave quanto fazer o descarte irregular.

Os poluentes liberados podem causar câncer e também espalham cinzas toxicas. Existe um novo processo de reciclagem química, que transformaria o plástico em novas fontes de energia. Mas é caro e não se paga sozinho. Assim, ainda não é um processo viável, e mesmo que seja, passaria a mensagem de que existe uma forma fácil de acabar com a crise do plástico, o que não é verdade.

O que pode ser feito para mudar a realidade?

A mudança está começando com acordos e novas leis.

A União Europeia já votou uma proibição de plásticos de uso único. O Canada implantou uma lei semelhante: proibiu o uso de canudos e talheres plásticos, e começou a responsabilizar os fabricantes de plástico pelos resíduos produzidos.

Mas de 140 países, já implementaram impostos ou proibições parciais do plástico. Aqui no
Brasil algumas cidades baniram completamente o canudo plástico além de talheres de plástico e garrafas de plástico.

O relatório da PNUMA pede a redução imediata dos plásticos, incentiva a transformação de toda a cadeia de valor envolvida e indica que há necessidade de reforçar os investimentos em sistemas de monitoramento muito mais abrangentes e eficazes para identificar a origem, escala e destino do plástico, bem como o desenvolvimento de uma estrutura de risco, que atualmente não existe globalmente.

O estudo conclui que é necessária uma mudança para abordagens circulares, incluindo práticas de consumo e produção sustentáveis, o desenvolvimento a adoção rápida de alternativas pelas empresas, e uma maior conscientização do consumidor para encorajar escolhas mais responsáveis.

Além disso, mesmo pequenas ações podem ajudar a mudar esse cenário de poluição. Você pode, por exemplo, mudar sua própria rotina, criar hábitos para diminuir o lixo na sua casa, empresa e trazer mais pessoas para o lado da sustentabilidade.

Lembre-se que a mudança de hábito começa por você…

PNUMA – Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente.

Poluição  plástica – Reciclagem

Fontes:www.comprasustentavel.com.br
www.beegreen.eco.br
rukikaire@eu.org

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